É uma inflamação comum, não contagiosa das pálpebras. É normalmente caracterizada pela produção excessiva de uma camada de gordura gerada por uma glândula encontrada na borda da pálpebra, criando uma condição favorável para o crescimento de bactérias. Muitas vezes, as pessoas com blefarite apresentam um quadro recorrente de terçol ou conjuntivite.

Esta condição afeta frequentemente as pessoas que tem tendência a apresentar pele oleosa, seborréia (caspa) e secura ocular. A blefarite pode começar na infância, causando granulação nas pálpebras e continuar por toda a vida como uma afecção crônica, ou iniciar mais tardiamente na vida.

Sintomas

Na blefarite, as pálpebras superior e inferior estão recobertas por detritos oleosos e bactérias em torno da base dos cílios. O paciente refere irritação ocular e em certos casos, inflamação do olho. A limpeza regular e completa da borda palpebral contribui para o controle da blefarite.

A superfície da pele normal contém bactérias e, em certas pessoas, tais bactérias estão presentes na pele da base dos cílios. A irritação resultante produz escamas parecidas com caspa e partículas que se formam ao longo dos cílios e pálpebras.

Em algumas ocasiões, as escamas ou as bactérias produzem somente irritação e prurido leve, porém em outras podem causar ardência e sensação de areia nos olhos. A blefarite pode conduzir a complicações mais graves, como inflamação dos tecidos oculares, em especial a córnea, levando a uma ceratite e até úlcera de córnea.

Tratamento

A blefarite pode não ser curável, porém é possível controlá-la mediante algumas medidas diárias:

1) Higiene das pálpebras;

2) Melhoria da qualidade e quantidade da lágrima;

3) Em alguns casos é necessário o uso de antiinflamatórios tópicos por um curto período.

 

Fonte: Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro – IORJ

 

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