A neuropatia óptica consiste em alterações do nervo óptico, de origem inflamatória, tóxica, infecciosa, isquêmica ou desmielinizante.

Habitualmente leva a baixa visual, defeito no campo visual, diminuição da visão de cores e brilhos. Pode ou não deixar sequelas.

É fundamental a definição da etiologia da neuropatia óptica a fim de se tratar adequadamente, para melhora de visão (em alguns casos), prevenção de recidivas no mesmo olho e olho contralateral e prevenção de doenças sistêmicas associadas (esclerose múltipla, por exemplo, no caso das neuropatias ópticas desmielinizantes).

Neuropatia óptica isquémica (NOI) corresponde a uma perda súbita de visão central, visão lateral ou ambos devido a uma diminuição  ou uma suspensão do fluxo sanguíneo para o nervo óptico do olho.

Para ver, o nervo óptico conduz impulsos do olho para o cérebro, onde são interpretados como imagens. O nervo óptico é constituído por um milhão de fibras nervosas minúsculas e delicadas que são como fios. Muitos vasos sanguíneos nutrem o nervo óptico com sangue rico em oxigênio e nutrientes. Sem um nervo óptico saudável e funcional, a visão não seria possível.

Existem dois tipos de neuropatia óptica isquêmica, dependendo da parte do nervo óptico envolvido:

Neuropatia óptica isquêmica anterior (NOIA): NOIA ocorre quando o fluxo sanguíneo é interrompido para a parte da frente (anterior) do nervo óptico (também chamado de cabeça do nervo óptico).

Neuropatia óptica isquêmica posterior (NOIP): NOIP é muito menos comum e é resultado da isquemia da parte de trás (posterior) do nervo óptico, localizado a alguma distância atrás do globo ocular.

A maioria dos casos de neuropatia óptica isquêmica são do tipo NOIA.

 

Fonte: CEO

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