O PEV testa a função das vias visuais a partir da retina até o córtex occipital. É muito útil na detecção de distúrbios da condução visual anterior (função do nervo ótico).

Pode ser feita de duas formas:

  • PVE (potencial visual evocado) de varredura
  • PVE (potencial visual evocado) por padrões
  • Exame PVE de Varredura

É um exame oftalmológico altamente especializado com a finalidade de avaliar a visão de detalhes (que é a acuidade visual). É solicitado para avaliar a visão (acuidade visual) em suspeita de doença ocular ou perda visual.

O exame mede a atividade elétrica cerebral enquanto enxergamos. É uma ferramenta extremamente útil em várias doenças oculares para detectar e principalmente acompanhar a baixa visão.

Esse exame é indicado a partir de um mês de idade e não há limite máximo.

O exame é parecido com um eletroencefalograma (EEG), mas com captação específica das respostas da região occipital (área visual). Os eletrodos de pele são fixados com pasta condutora no couro cabeludo. O paciente é posicionado em frente a estímulos quadriculados ou listrados apresentados em um monitor, enquanto são captadas as respostas elétricas cerebrais. O paciente deverá estar de óculos, caso tenha sido prescrito pelo oftalmologista. Não há necessidade de sedação e nem de dilatação das pupilas.

O PVE de varredura é um eletroencefalograma que mede atividade elétrica cerebral, porém, da parte relacionada a visão. Este exame permite a medida da visão e a avaliação da integridade das vias que fazem conexão entre o olho e o cérebro. A visão apresenta vários elementos, como visão de detalhes (acuidade visual), visão de cores, visão espacial (campo visual), profundidade, contraste, entre outros. O PVE de varredura é o exame que realiza a medida objetiva da acuidade visual.

Pode ser realizado em todas as idades e sem sedação.

Indicação

O exame é indicado nos casos de baixa de acuidade visual sem causa orgânica, quadros de comprometimento neurológico, alterações nas estruturas oculares e para acompanhar o desenvolvimento da visão em bebês e crianças. Alguns exemplos:

Indivíduos com baixa de acuidade visual sem causa definida, Catarata congênita, Glaucoma congênito, Estrabismo, Ambliopia, Convulsão, Doenças genéticas, Nistagmo

Como é realizado?

São utilizados eletrodos de pele, posicionados na testa, no topo e na parte de trás da cabeça (região cortical). O local é preparado com gel de limpeza e os eletrodos são fixados com pasta condutora. O paciente é posicionado em frente ao monitor onde são apresentados os estímulos em forma de grades.  O eletrodo posicionado na região cortical capta as respostas para posterior análise.

  • PVE (potencial visual evocado) por padrões reversos

O Potencial visual evocado por padrões reversos consiste em um teste eletrofisiológico que avalia o funcionamento da via visual (máculo-occiptal).

A eletrofisiologia visual realiza o registro de minúsculos sinais elétricos gerados pela complexa rede de processos fisiológicos que resultam na percepção de um objeto. A luz que cai na retina é convertida em pequenos sinais elétricos que, somados, sofrem interações e depois são conduzidos para o córtex visual, a área do cérebro que processa a visão.

Para realizar o exame, eletrodos de pele são posicionados na cabeça e o paciente é posicionado em frente a uma cúpula que emite flashes luminosos para a avaliação do processamento visual de luz.

O exame é realizado sem dilatação das pupilas, é não invasivo e indolor. Não é feito sedação.

Indicação

Alteração do nervo óptico, Neurite, Glaucoma, Neuropatia hereditária de Leber, Tumores de vias ópticas, Meduloblastoma, Glioma, Quadros de alteração central, Acidente vascular cerebral (AVC), Convulsão, Cefaleia, Doenças desmielinizantes, Esclerose múltipla.

 

Fonte: CBCO e G6 – Laboratório de Eletrofisiologia Visual

 

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